Veja abaixo as melhores frases de Michelle Obama que muito dizem de sua história.
Minha História é o livro de memórias da ex-Primeira-Dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Ela se consolidou como uma das mulheres mais emblemáticas e cativantes de nosso tempo.
Confira os trechos do livro e, caso queira, depois leia o livro, vale muito a pena conhecer a trajetória de Michelle através de sua próprias palavras.
A seguir, você vai conferir:
1. Frases de Michelle Obama – Minha História
Michelle Obama fala sobre as dificuldades superadas no decorrer da sua vida, de uma infância simples a posição de primeira dama dos Estados Unidos, sem dramatizar e sem vitimismos – lembrando muito as frases do livro Mulheres que Correm com os Lobos; veja os trechos de sua obra:
- Não acho que é benéfico para ninguém retocar sua história; nem a mim, nem a ele, nem a nenhuma das pessoas às quais gostaria que minha biografia chegasse. Não acho que ninguém deva se envergonhar de sua vida, particularmente os que precisaram lutar. Todos passamos por crises de confiança. Os problemas de fertilidade são comuns. Fracassar, duvidar de si mesmo, sentir-se vulnerável são experiências que nos tornam humanos. Ao refletir, descobri que a essência de minha história, o centro do meu processo de chegar a ser, era definida por meus momentos de luta. Essa foi a razão pela qual decidi contar minha vida.
- Quando se é a primeira-dama, você enxerga os Estados Unidos em seus extremos.
- Quando eu era criança, tinha aspirações simples. Queria um cachorro. Queria uma casa com escada — dois andares para uma família. Por algum motivo, queria uma perua de quatro portas em vez do Buick de duas portas que era a menina dos olhos do meu pai.
- Hoje em dia penso que essa é uma das perguntas mais inúteis que um
adulto pode fazer a uma criança — O que você quer ser quando crescer? Como se crescer fosse algo finito. Como se a certa altura você se tornasse algo e ponto-final. - Até agora, fui advogada. Fui vice-presidente de um hospital e diretora de uma ONG que ajuda jovens a construírem uma carreira significativa. Fui estudante negra da classe trabalhadora em uma faculdade de elite de maioria branca. Fui a única mulher, a única afro-americana, em todos os tipos de ambientes. Fui a noiva, a mãe estressada de uma recém-nascida, a filha consternada pelo luto. E até pouco tempo atrás, fui a primeira-dama dos Estados Unidos da América — emprego que não é oficialmente um emprego, mas que ainda assim me deu uma plataforma que eu jamais imaginaria.
- Desde que entrei, relutante, na vida pública, fui considerada a mulher mais poderosa do mundo e apontada como uma “mulher negra raivosa”.
- Ainda não sei muito sobre os Estados Unidos, sobre a vida, sobre o que o futuro trará. Mas eu me conheço. Meu pai, Fraser, me ensinou a trabalhar duro, rir com frequência e cumprir com a minha palavra. Minha mãe, Marian, me ensinou a pensar com a minha própria cabeça e a usar minha voz.
- Havia dias, semanas, meses em que odiava política. E havia momentos em que a beleza do país e de seu povo me deixava tão absorta que eu nem sequer conseguia falar.
- Passei boa parte da infância escutando o som do esforço.
- Minha mãe me ensinou a ler cedo — me levava à biblioteca pública e se sentava a meu lado enquanto eu pronunciava as palavras em cada página.
- Tudo o que tinha importância ficava a no máximo cinco quarteirões dali — meus avós e primos, a igreja na esquina onde não frequentávamos regularmente a escola dominical, o posto de gasolina onde minha mãe me mandava comprar um maço de Newports, e a loja de bebidas, que também vendia pão Wonder, bala barata e galões de leite.
- Eu tinha uns quatro anos quando resolvi aprender a tocar piano.
- Cada dia me trazia uma nova lição sobre como me deslocar com mais
eficiência, como não me deixar atrasar por algum mal-estar ou alguma confusão qualquer. - Para ser bem sincera, eu não acreditava nos analistas políticos e tampouco confiava muito nas pesquisas eleitorais.
- Somos forjados de formas diferentes, meu marido e eu, e é por isso que um escolheu a política e outro, não.
- Eu estava ficando esgotada pela crueldade, desconcertada com o quanto os ataques haviam se tornado pessoais, mas convicta de que não havia a menor chance de eu desistir.
- Às vezes eu culpava a campanha de Barack pela situação em que eu me encontrava. Entendia que era mais ativa do que muitas esposas de candidatos, o que fazia de mim um alvo mais fácil. Meu instinto era revidar, me pronunciar contra as mentiras e generalizações injustas ou pedir a Barack que fizesse algum comentário, mas os assessores sempre me diziam que era melhor não reagir, seguir em frente e simplesmente aguentar. “É só política”, era o mantra, como se não pudéssemos fazer nada, como se tivéssemos nos mudado para uma cidade em outro planeta, chamado Política, onde nenhuma das regras normais se aplicava.
- “Você traz muito mais vantagens do que desvantagens, Michelle, você precisa ter consciência disso”, ele me disse Barack, consternado. “Mas se quiser parar ou diminuir o ritmo, vou entender perfeitamente. Você pode fazer o que quiser.”
- Não existe um manual para primeiras-damas dos Estados Unidos. Tecnicamente, não é um trabalho, tampouco um título oficial de governo. Não vem com salário nem com uma lista detalhada de obrigações. É um estranho tipo de carona da presidência, um assento que, quando assumi, já tinha sido ocupado por mais de 43 mulheres, cada uma delas tendo cumprido a função a seu modo.
Veja também algumas ótimas frases do livro Mais Esperto que o Diabo, que fala sobre liberdade e sucesso.